2011-02-28

Antônio Mineiro toca sua composição Rumo Norte na Cultura Brasil


Toninho Horta diz que basta um acorde, o puxar de uma corda do violão, para se identificar a música mineira. Ele tem toda razão. A alma do mineiro é latente em sua musicalidade.
Milton Nascimento acredita que foram as montanhas que o levaram a se interessar pelo som. Ainda, segundo o artista, elas foram suas primeiras parceiras.
Neste programa não estão todos os conhecidos e reconhecidos instrumentistas mineiros. Precisaria de uma longa série pra isso. Mas dá pra sentir bem o clima que inspirou os rapazes do Clube da Esquina nos anos 1970 e que rendeu outras boas gerações de músicos nas décadas seguintes.
Lô Borges e Toninho Horta estão no programa, juntos, abrindo com o tema “Vai, vai, vai”. O pianista Wagner Tiso arregimenta uma banda para o seu “Trem mineiro”. O violonista Antônio Mineiro toca sua composição “Rumo norte”, e o grupo Uakti mostra a sonoridade de seus instrumentos originais construídos por eles numa sua oficina montada para este fim. Os irmãos Wilson e Beto Lopes, da cidade de Pitangui, apresentam um faixa do disco dedicado à obra de Milton Nascimento, e o pianista Kiko Continentino, que fez parte da banda de Milton, toca “Bom partido” de sua autoria. Também o guitarrista Juarez Moreira e o violonista Weber Lopes, ambos da da região do Vale do Rio Doce, da cidade de Ganhães, apresentam suas criações.
Entre outras gravações que estão nesta edição do Todos os Sons a música dos veteranos Gilvan de Oliveira, Nivaldo Ornelas e o saudoso Francisco Mário.
E pensar que praticamente todos os demais instrumentistas que acompanham cada um destes nomes citados são outros tantos mineirinhos tocadores!


Aulas de violão, shows, música ao vivo - antoniomineiro@uol.com.br

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